TURMA INDIA EAMES - 1972/1973
Esta página se destina a textos livres, para as exortações e manifestações de anseios dos Indianos.
TEXTOS LIVRES
Reconhecimento e gratidão ao "Temido do Cerrado"
Prezado amigo, companheiro e campanha, Albuquerque, "temido do cerrado",
Incumbiu-me o dever na qualidade de membro daquela cultuada casa militar, escola de aprendizes de marinheiros do Espírito Santo (turma Índia), de externar o mais profundo e sincero sentimento de reconhecimento e gratidão pela maneira e forma de como vossa senhoria tem demonstrado com sapiência e devoção, buscar através de meios contemporâneos, cuja tecnologia e ciência da informação facilitam e permitem que mesmo distantes em todos quadrantes, nossos aprendizes de outrora e mestre do presente, possam confabular historias e estorias da boa vivência do cotidiano de bordo marinheiro.
Esforços desprendidos psicofísicos, no afã de conseguir, acima de tudo, a reunião que começara um dia a união na enseada de Vila Velha, sob égide do Espírito Santo, a cada encontro virtual ou real de membros daquela importante época, corações em devaneios transcende hoje quaisquer outras situações de acontecimentos não militares, que civis não têm hábitos de cultuar, nos faz mais fortes a continuar a viver, mesmo na reserva, a nossa trajetória.
Não almejamos ser superior ou inferior, mas a diferença de ser marujo se faz presente em nossa forma de atuar em terra, no ar e no mar, cujas missões e atribuições em várias belonaves na superfície ou submerso, constela valores sem igual.
Assim, nada mais justo do que citar em mérito a atitude recheada de solidariedade do nosso safo campanha Albuquerque, que não medindo sacrifícios, além de nos conduzir a rememorar os jovens bons tempos de aprendiz, nos proporciona contar em prosa, como foi nossos ideais, cujas missões cumpridas com raça, coragem, profissionalismo e determinação, nos permeia com a manta de sensação de ter em si, o sentimento militar de Marinha, do dever cumprido.
Parabéns Albuquerque.
Lembre-se, todo homem só é eterno quando deixa para seu semelhante, algo positivo em suas lembranças.
Saudações combatente.
Colaborou: Luiz Carlos Marvila e Silva, em 26 de abril de 2017
Palavras de alento
Amigo é coisa para se guardar, imagine uma mãe amorosa, dedicada, aquela que cuida de você a todo tempo, a qualquer hora. Na doença ou na tristeza ela está sempre presente, em todos os momentos da vida. Na aprovação nos concursos, ela aplaude, mas quando você não passa numa prova, o consolo do colo está sempre presente. Como bebe o melhor alimento, o leite materno, o que mais fortalece ela lhe proporciona e deixa imune até o primeiro ano de vida. Depois, nos tropeços da escadas ela no primeiro degrau a aparar; no jardim de infância, no ensino primário, básico e fundamental, ela não te larga um só instante. Mais tarde, ela acha que você ainda não cresceu o suficiente e mesmo na faculdade, a sua roupa de colégio, o seu lanche ela está sempre a fazer como você mais gosta; Nas cerimonias de recebimento dos canudos e brevês, ela é a primeira da fila a olhar pra você com um semblante de alegria como ninguém e que ninguém pode imaginar tanta satisfação pela colação do filho a um outro patamar; mas as drogas, a bandidagem que seu filho se envolveu, sendo preso e aprisionado, mesmo assim com coração partido, sangrando em dor, ela não abandona o filho que ela tanto amou e que até a morte mesmo em desgraça, ela diz, filho eu sempre vou te amar. Na verdade casado ou não, formado ou não, até mesmo você como na condição de pai ou avô, ela sempre te chamar de meu bebe, meu garoto. E, assim, amigo Indiano, que nossas mamães genitoras com amor e carinho sempre nos tratou. Quando ela vai embora, como a minha e de tantos indianos se foram, a perda irreparável, se supera pela força de seu amor que jamais, mesmo do outro lado da terra, num mundo desconhecidos, ela está a nos esperar, pois um dia há de nos encontrar. Com essas palavras, receba em profundidade, a solidariedade de um combatente, extensivo aos seus parentes.
Colaborou: Luiz Carlos Marvila e Silva, em novembro de 2013
Por ocasião do falecimento da mãe de nosso amigo Tarcilio Marques de Almeida
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